Depois de alguns pedidos, eis que publico a opinião dos fãs jovens do sexo masculino, além da visão peculiar do público mais velho, com um olhar mais crítico acerca do trabalho da banda Toplez.
Neste último final de semana a banda Toplez esteve em contato com públicos diferentes. Na sexta tocou para seu público mais fiel, os jovens, entre 18 e 30 anos, e no sábado se apresentou para os mais “maduros”, a partir de 30 anos.
“O trabalho que eles fazem é bacana, é legal, sensacional”, define o professor Douglas Sueimer Bernardo, de 27 anos. Acompanhando o trabalho da banda há um ano e meio, o professor afirma que o repertório da banda agrada a quem ouve, pois são músicas atuais que ninguém imagina ouvir em um show acústico. O assistente de apuração Diego Marlon Ribeiro Torres, de 23 anos, também concorda com essa ideia. “O repertório é excelente, muito bom. Tem variedade, toca tudo quanto é tipo de música que o pessoal gosta”, diz.
Segundo os meninos, a proximidade que é criada entre os componentes da banda e os fãs é o que faz a banda especial. “A proximidade deles com o público é a melhor coisa que tem”, enfatiza Diego. “E com certeza isso é um diferencial”, completa. “As meninas são super simpáticas, o Tchello também, e eles interagem totalmente com o público, com o pessoal”, conclui Douglas.
Mesmo lidando com pessoas mais velhas, o carisma e o talento do Toplez perpassa gerações, e também agrada os “adultos”. Os entrevistados, que não puderam ser identificados, *por ordem da casa de show onde a banda se apresentou, contam suas impressões sobre o Toplez. “As meninas do Toplez tocam super bem. Apesar delas tocarem muitas músicas que são mais conhecidas do público jovem, tem umas até que eu nem conheço pra te falar a verdade, mas independente disso eu gosto de ouvir, porque elas tocam de um jeito muito bacana. O repertório é até bem distribuído, por exemplo, elas tocam músicas atuais, que eu não conheço, mas ao mesmo tempo resgatam músicas da Madonna, como Material Girl, Janis Joplin, Cindy Lauper, e até Blitz”, conta o comerciante J.M.A, de 42 anos.
O assistente de produção, P.LG.S., de 37 anos diz que gosta de ouvir o grupo tocar, e sempre que pode, vai ao encontro dos músicos a fim de parabenizá-los pelo trabalho. “Hoje em dia deve ser difícil mexer com música, então acho que para eles é gratificante saber que o público esta gostando do que eles estão fazendo. Acho legal ir lá e parabenizar, dar um apoio, aplaudir quando eles tocam uma música que a gente gosta durante o show. Tudo isso representa a ligação do artista com os espectadores”, conta.
A lojista A.M.B.P, de 35 anos, fala com empolgação do Toplez. “Eu gosto mesmo, faço questão de ficar até o show acabar, converso com elas, aplaudo, grito (risos). Eu gosto das músicas, as meninas são lindas, cantam muito bem, e tocam bem também. São umas simpatias de pessoa, são jovens que estão correndo atrás do que é deles, e são educados no palco, entrosam com o público daqui, conversam, agradecem, é bem legal essa relação que eles tentam manter. Além das músicas, que são ótimas”, diz.
A baterista Danielle Guedes, conta do desafio de tocar para o público mais experiente. “A dificuldade às vezes é que eles não se soltam, eles curtem, você pode ver que eles curtem, mas não se soltam. A gente tem recebido muitos elogios, apesar deles ficarem mais contraídos, isso na hora de aplaudir mesmo, de demonstrar que gostou durante o show, eles elogiam muito depois, vem pra gente e falam que curtiram muito”, explica. Ela diz que o Toplez busca adaptar o repertório para agradar esse público específico, mas no final das contas a própria banda surpreende os espectadores. “A gente acaba surpreendendo porque eles não imaginam que a gente, sendo mais jovens e tocando muito músicas atuais, como Lady Gaga, por exemplo, vai tocar Janis Joplin, ou músicas antigas”, comenta.
Na relação com os públicos, Dani, como é chamada, considera importante que o músico esteja em contato com os fãs. “A gente gosta mesmo de assentar, de bater um papo com as pessoas, isso é o natural da gente, é da nossa personalidade mesmo, independente da música. Eu acho que isso é muito importante, todo mundo devia fazer isso, esse relacionamento com o público, de conversar mesmo depois do show”, conta a baterista.
*Não foi possível fazer registros fotográficos também por ordem da casa de show.
Escute as músicas citadas pelo público mais velho tocadas pelo Toplez no show do dia 23 (sábado):
Escute as músicas citadas pelo público mais velho tocadas pelo Toplez no show do dia 23 (sábado):
Confira a galeria de fotos de bastidores do show de sexta-feira, 22 de outubro:
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Da esq. p/ dir.: Tchello, Érika, Dani, Diego e Douglas |
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Diego e Douglas conversam animados com a baterista Dani Guedes |
Ei, Adriana!
ResponderExcluirVou repetir o que falamos em sala: para um blog de um artista, está muito bom...mas não era a proposta, certo? Lendo e relendo os posts, fica uma redundância nos 2 últimos, quebrada apenas pelas fotos.
Abs,