domingo, 7 de novembro de 2010

Confirmações...

Durante todo o processo de postagem de matérias no blog, “aos trancos e barrancos” este espaço acabou se tornando uma área exclusiva da banda Toplez. A relação com o público tão explorada nesses posts procurou mostrar que para um grupo musical que almeja se projetar no cenário musical, uma boa relação com o seu público é fundamental.
Como pôde ser percebido através de depoimentos de fãs, fotos, vídeos e a visão de Érika Ribeiro e Danielle Guedes, componentes da banda, junto com Tchello, o Toplez, para os fãs e para quem assiste o show ou conversa com os integrantes, não é apenas mais uma banda que toca na noite à procura de reconhecimento, mas uma banda que valoriza o público que tem e que se sente próximo dele.

“Eu acho que eles mesmos já chegaram para a gente muitas vezes para falar que gostam desse relacionamento da banda com o público mesmo. A gente não se vê como uma banda, como estrelas, a gente se vê como pessoas que tocam, e que amam o que faz, então a gente se relaciona com o público mesmo admirando, eles criam uma certa distância  por acharem que nos somos artistas, mas a gente não se vê assim, a gente gosta mesmo de assentar, de bater um papo com as pessoas, isso é o natural da gente, é da nossa personalidade mesmo, independente da música” – Danielle Guedes, baterista
“A banda é excelente! Eles tem um grande talento musical, tem carisma, tem dedicação, te amor pelo que fazem. E principalmente, se divertem! Quando o trabalho torna-se algo divertido, as coisas que precisam ser feitas deixam de ter um caráter de obrigação pra se tornar prazeroso. E o Toplez transmite isso. Gostam do que faz, fazem com carinho e com prazer, deixando o clima descontraído e sempre divertido” – Aline D’Assumpção Campos, 23 anos.
“Se dependesse só do relacionamento com as outras pessoas e com ao fãs, já era para eles estarem ‘bombando’ mesmo. Não que eu tenha algo a reclamar com relação a isso, a consideração com os fãs, eles reconhecem, cada palavra do tipo “nossa, vocês tocam muito”, cada coisa assim parece que eles gravam e eles estão sempre lá tentando, parece que eles mostram que nós somos importantes para a banda” - Marina Araújo Aleixo, 18 anos.
            “Se eu ver a Érika na rua, eu vou fazer questão de ir lá e cumprimentar, querer saber quando que eles vão tocar, e vou chamar um monte de gente, isso é muito importante. Porque eu tenho certeza que se amanhã eles estourarem, a banda virar sucesso, ela vai continuar tendo um vínculo com as pessoas que sempre foram nos shows deles até chegar o dia deles poderem fazer sucesso como eles tanto merecem ter” - Thayana Roberta Sampaio dos Santos, 21 anos.
            “Eu acho a relação deles com o público bacana, as meninas são super simpáticas, o Tchello também, e eles interagem totalmente com o público, com o pessoal, e isso é bacana pra banda interagir com o público” - Douglas Sueimer Bernardo, 27 anos.
            “Isso é deles mesmo, eles são assim em qualquer lugar, no palco, fora do palco, onde estiver eles são assim, espontâneos, eles gostam mesmo de conversar, eles cativam todo mundo. Essa relação é bacana” - Diego Marlon Ribeiro Torres, 23 anos.
            “Apesar delas tocarem muitas músicas que são mais conhecidas do público jovem, tem umas até que eu nem conheço pra te falar a verdade, mas independente disso eu gosto de ouvir, porque elas tocam de um jeito muito bacana” - J.M.A., 42 anos.
            “Elas são sempre muito educadas, agradecem os aplausos, atendem a pedidos quando possível, e antes do show começar eles ficam montando o som e sempre estão dispostos a conversar e tudo mais” - P.L.G.S., 37 anos.
            “São umas simpatias de pessoa, são jovens que estão correndo atrás do que é deles, e são educados no palco, entrosam com o público daqui, conversam, agradecem, é bem legal essa relação que eles tentam manter” - A.M.B.P, 35 anos.

Não é a blogueira que está falando isso, são os depoimentos recolhidos e o testemunho da cobertura dos shows e bastidores que fazem chegar a essa conclusão. Para você que acompanha o blog, ou para você que faz parte do público do Toplez, ou ainda para você que não se encaixa em nenhum desses perfis, acompanhe o trabalho da banda e verifique tudo o que está contido nesse espaço. Abaixo, encontram-se várias opções e caminhos para conhecer melhor a banda. Clique! Siga! Acompanhe!


Assista a diversos fragmentos do Show da banda Toplez nos vídeos do Youtube e confira parte do repertório da banda!

Toplez, com participação de fã- Copa 2010 
                 


            Ainda é possivel ouvir o depoimento de quem se sente próximo da banda, de quem reconhece o trabalho, o talento e o carisma do Toplez. Ouça e comprove!




Fãs falam da banda

Repertório

Diferencial

P.S.: Houve uma frustrada tentativa de postar vídeos com a banda Toplez tocando músicas como: Baby can I hold you tonight, de Tracy Chapman, com a participação de uma fã; Whenever, Wherever, de Shakira; Alejandro, Paparazzi e Telephone, de Lady Gaga; Sweet Dreams (Are made of this), de Marilyn Manson; e Mercedes Benz, de Janis Joplin. Mas postarei em breve, assim que o Blogger resolver cooperar com a minha pessoa!

domingo, 24 de outubro de 2010

O fã homem e o público mais velho



Depois de alguns pedidos, eis que publico a opinião dos fãs jovens do sexo masculino, além da visão peculiar do público mais velho, com um olhar mais crítico acerca do trabalho da banda Toplez.

Neste último final de semana a banda Toplez esteve em contato com públicos diferentes. Na sexta tocou para seu público mais fiel, os jovens, entre 18 e 30 anos, e no sábado se apresentou para os mais “maduros”, a partir de 30 anos.
“O trabalho que eles fazem é bacana, é legal, sensacional”, define o professor Douglas Sueimer Bernardo, de 27 anos. Acompanhando o trabalho da banda há um ano e meio, o professor afirma que o repertório da banda agrada a quem ouve, pois são músicas atuais que ninguém imagina ouvir em um show acústico. O assistente de apuração Diego Marlon Ribeiro Torres, de 23 anos, também concorda com essa ideia. “O repertório é excelente, muito bom. Tem variedade, toca tudo quanto é tipo de música que o pessoal gosta”, diz.
Segundo os meninos, a proximidade que é criada entre os componentes da banda e os fãs é o que faz a banda especial. “A proximidade deles com o público é a melhor coisa que tem”, enfatiza Diego. “E com certeza isso é um diferencial”, completa. “As meninas são super simpáticas, o Tchello também, e eles interagem totalmente com o público, com o pessoal”, conclui Douglas.
Mesmo lidando com pessoas mais velhas, o carisma e o talento do Toplez perpassa gerações, e também agrada os “adultos”. Os entrevistados, que não puderam ser identificados, *por ordem da casa de show onde a banda se apresentou, contam suas impressões sobre o Toplez. “As meninas do Toplez tocam super bem. Apesar delas tocarem muitas músicas que são mais conhecidas do público jovem, tem umas até que eu nem conheço pra te falar a verdade, mas independente disso eu gosto de ouvir, porque elas tocam de um jeito muito bacana. O repertório é até bem distribuído, por exemplo, elas tocam músicas atuais, que eu não conheço, mas ao mesmo tempo resgatam músicas da Madonna, como Material Girl, Janis Joplin, Cindy Lauper, e até Blitz”, conta o comerciante J.M.A, de 42 anos.
O assistente de produção, P.LG.S., de 37 anos diz que gosta de ouvir o grupo tocar, e sempre que pode, vai ao encontro dos músicos a fim de parabenizá-los pelo trabalho. “Hoje em dia deve ser difícil mexer com música, então acho que para eles é gratificante saber que o público esta gostando do que eles estão fazendo. Acho legal ir lá e parabenizar, dar um apoio, aplaudir quando eles tocam uma música que a gente gosta durante o show. Tudo isso representa a ligação do artista com os espectadores”, conta.
A lojista A.M.B.P, de 35 anos, fala com empolgação do Toplez. “Eu gosto mesmo, faço questão de ficar até o show acabar, converso com elas, aplaudo, grito (risos). Eu gosto das músicas, as meninas são lindas, cantam muito bem, e tocam bem também. São umas simpatias de pessoa, são jovens que estão correndo atrás do que é deles, e são educados no palco, entrosam com o público daqui, conversam, agradecem, é bem legal essa relação que eles tentam manter. Além das músicas, que são ótimas”, diz.
A baterista Danielle Guedes, conta do desafio de tocar para o público mais experiente. “A dificuldade às vezes é que eles não se soltam, eles curtem, você pode ver que eles curtem, mas não se soltam. A gente tem recebido muitos elogios, apesar deles ficarem mais contraídos, isso na hora de aplaudir mesmo, de demonstrar que gostou durante o show, eles elogiam muito depois, vem pra gente e falam que curtiram muito”, explica. Ela diz que o Toplez busca adaptar o repertório para agradar esse público específico, mas no final das contas a própria banda surpreende os espectadores. “A gente acaba surpreendendo porque eles não imaginam que a gente, sendo mais jovens e tocando muito músicas atuais, como Lady Gaga, por exemplo, vai tocar Janis Joplin, ou músicas antigas”, comenta.
Na relação com os públicos, Dani, como é chamada, considera importante que o músico esteja em contato com os fãs. “A gente gosta mesmo de assentar, de bater um papo com as pessoas, isso é o natural da gente, é da nossa personalidade mesmo, independente da música. Eu acho que isso é muito importante, todo mundo devia fazer isso, esse relacionamento com o público, de conversar mesmo depois do show”, conta a baterista.

*Não foi possível fazer registros fotográficos também por ordem da casa de show.

Escute as músicas citadas pelo público mais velho tocadas pelo Toplez no show do dia 23 (sábado):

Confira a galeria de fotos de bastidores do show de sexta-feira, 22 de outubro:



Da esq. p/ dir.: Tchello, Érika, Dani, Diego e Douglas

Diego e Douglas conversam animados com a baterista Dani Guedes






segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Com a palavra: o fã!

 Foto: Adriana Benevenuto
Fã recebe o carinho e conversa com os integrantes do Toplez no meio do show
 

            “Acredito que ter uma boa relação com o público seja uma forma utilizada pelo Toplez para manter os fãs que já possui e para cativar outros que estão indo pela primeira vez. Muitas bandas possuem apenas um talento musical. O Toplez procura unir esse talento  e carisma à proximidade com o público”, diz a estudante de enfermagem Aline D’Assumpção Campos, de 23 anos. Essa opinião parece ser unânime entre os fãs da banda, que destacam o carisma como o diferencial que caracteriza o trio musical.
            As amigas Thayna Roberta Sampaio dos Santos, de 21 anos e a consultora de vendas Marina Araújo Aleixo, de 18, conheceram o Toplez através de amigos que assistiram ao show da banda e recomendaram a apresentação. Da mesma forma, Aline tomou conhecimento da banda também através de recomendação de uma amiga.
            A relação próxima da banda com o público chama a atenção dos fãs, que elogiam o trabalho desempenhado pelos integrantes. “Além do som deles ser um som muito bom, essa proximidade que eles tem com os fãs, e não só com os fãs, com qualquer um que chegar, eles vão tratar super bem, como se já conhecesse há muito tempo, então querendo ou não, o jeito deles de ser, por assim dizer, atrai as outras pessoas, tirando o som deles que é excelente, eles tocam super bem, a Érika canta muito bem, a banda tem um astral muito bacana, porque hoje em dia tem muita banda que só está vendendo a música e acabou, e eles não, parece que eles fazem questão de agradar”, explica Marina Araújo.
            Os fãs destacam a atenção que os integrantes dão para o público como um elemento importante para mantê-los por perto. “Eu tenho mais vontade de ir no show do Toplez porque eles têm um carinho tão diferente, uma relação próxima com o fã”, conta Thayana Sampaio. “Sempre vi os integrantes numa relação bem próxima com o seu público. Estão sempre conversando, brincando e às vezes até pedindo opinião sobre o som, sobre o show. Eles sempre chegam mais cedo aos shows e assim conseguem ter um primeiro contato com o público. Durante o show eles sempre brincam, conversam, chamam algumas pessoas para tocar ou cantar com eles, o que demonstra uma tentativa de estreitar as relações. Isso faz com que o público se sinta à vontade e acabe acompanhando a banda nos lugares onde toca, se tornando um fã fiel. Acredito que isso aconteça com o Toplez por priorizarem essa proximidade com o público”, constata Aline Campos.
            Os fãs acreditam que além do talento e da qualidade do som da banda, o carinho para com o público demonstra a importância que a banda dá para eles. “Eles te tratam, te fazem sentir como se você fosse assim, essencial pra banda, se você não estiver lá, não vai ser a mesma coisa, essa é a impressão que eles passam”, diz Marina Araújo. “Não é toda banda que se dispõe a dar uma abertura para que seus fãs possam se aproximar e conversar numa boa. Essa sensação de estar à vontade pra brincar e rir junto com os integrantes é bastante interessante e acaba criando um clima de amizade. Eles se preocupam, dão uma importância e uma atenção enorme pra quem os acompanha, o que pra mim, fã, é fundamental. Acredito que não exista "estrelismos" no Toplez”, conta Aline Campos.
            “A atenção que eles dão pros fãs, não é uma coisa do tipo: ‘Ah, valeu por ter vindo’, a vocalista conversa com você, mostra que você é uma peça importante na caminhada deles para o sucesso, não tem outra, Toplez é sucesso, é questão de tempo”, acredita Marina Araújo. “Eles têm um talento que não tem como ignorar o, e sinceramente, eu espero que isso os leve a pódios mais altos porque eles merecem, eles têm um carinho imenso por todo mundo, qualquer um que chegar. Isso faz a gente querer divulgar, faz a gente querer mostrar para as pessoas que tem uma banda aqui em Belo Horizonte que merece, merece você falar. Eu não gosto só da música, eu gosto do que eles são. Todos os três, acho que são exemplos para a gente, em todos os sentidos”, completa a fã.
            Os fãs elogiam também a qualidade técnica do show da banda. “Os arranjos deles são inacreditáveis, eles tocam muito bem. Eu nunca vi eles errarem uma nota, eles não saem uma nota do lugar, a Érika não sai do tom quando ela está cantando, isso é muito importante, é uma coisa realmente que te prende. Vou te falar a verdade, a coisa que me atraiu mesmo foi o tipo de música”, conta Marina Araújo. Além disso,o repertório também agrada ao público. “O repertório é essencial, é música que o povo gosta, que o povo escuta”, comenta Thayana Sampaio. “É um repertório bem variado, com alguns sucessos antigos e outros bem atuais, tanto nacional quanto internacional. As versões das músicas são bem interessantes e é impossível não cantar ou ficar parado. O repertório segue uma linha de pop rock e acredito que esse estilo faz sucesso entre o público jovem”, conta Aline Campos. “O repertório deles é o que o povo quer ouvir. Só de não serem músicas comuns de você ouvir por banda, e mais por DJ, já é um diferencial. Você não está esperando, você não ouve Lady Gaga no violão, então você escuta e fala ‘O que é isso?’. São músicas que todos sabem cantar, não tem, por exemplo, uma música do Toplez que tem um que fale assim: ‘Eu nunca ouvi essa música’”, diz Marina Araújo.
            As músicas autorais da banda também fazem sucesso entre os fãs. “As composições, que para falar a verdade a única que eu ouvi foi ‘Conto de Fadas’, mas assim, a música é sem noção, é muito boa, são letras que te prendem à música, que você se identifica, eu acho que o importante é isso, se identificar com a letra de uma música, você acaba gostando da banda pelo repertório, pelo o que a banda faz, pelo o que a banda produz”, comenta Marina Araújo. “A música deles é boa”, acrescenta Thayana. “Adoro as músicas autorais da banda e acho que se encaixam perfeitamente no estilo musical que tentam transmitir. Essas músicas são sempre requisitadas nos shows, o que prova que a galera acompanha o Toplez. A minha preferida é a ‘Conto de fadas’”, diz Aline Campos.
            Marina Araújo caracteriza a banda, em sua visão: “Eles são uma banda diferente, totalmente diferente”, conclui.


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Foto: Adriana Benevenuto
Marina Araújo e Danielle Guedes, baterista do Toplez: a relação próxima entre banda e público


sábado, 25 de setembro de 2010

Lançamento do CD independente

No último dia 19 de setembro, os integrantes da banda Toplez, Érika Ribeiro, Danielle Guedes e Marcelo “Tchello”, lançaram o primeiro cd independente do grupo, em uma festa particular no Bairro Pampulha.

A vocalista Érika disse que o retorno do lançamento está sendo positivo para a banda. “O povo está ‘pirando’, o retorno está sendo violentíssimo, tanto no site quanto no boca-a-boca, a gente teve as melhores críticas”, diz. Antes mesmo do lançamento os CDs já estavam disponíveis para venda, o que, segundo Érika, também deu um “retorno legal”.

A conquista do cd foi demorada, pois a banda queria fazer algo de qualidade para o público. “A gente queria fazer uma coisa com carinho, queria fazer um negócio bacana”, explica Érika. Além do cd ser um meio de mostrar aos fãs o trabalho e dedicação da banda, a vocalista destacou outra intenção. “O cd foi também para divulgar o nosso trabalho em casa de show, para vender show”, conta.

O disco conta com quatro músicas gravadas em shows ao vivo, três músicas de autoria da própria banda, uma em versão acústica, além de duas faixas que são covers de estúdio, uma da cantora Lady Gaga e outra da banda Blitz. Para informações de como adquirir o cd acesse o site da banda (www.toplez.com.br) e entre em contato com os integrantes.

Abaixo, um playlist de algumas músicas do Toplez. (Também disponíveis para download no site da banda)
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Baby-one-more-time


Conto-de-fadas


Quero-saber


Sem-sentido


You-oughta-know

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O fã visto como família


A banda Toplez revela que o público é um dos alicerces fundamentais na carreira do grupo musical, e sustenta o carinho e o respeito pelos fãs


“O público é o meu coração”, diz Érika Athaide Ribeiro, 23 anos, vocalista e guitarra da banda Toplez, formada ainda pela pernambucana Danielle Fernanda Guedes, 24, vocal e bateria e pelo mineiro Marcelo Leonardo Alves Lopes, o “Tchello”, 29, vocal e baixo. Segundo Érika essa formação do conjunto está tocando junta há aproximadamente um ano e meio, mas a banda Toplez iniciou carreira há dois anos e meio, com ela e Dani como remanescentes.

O nome Toplez veio de uma ideia sugerida por uma amiga da banda, como conta Érika. “No começo a gente não tinha nome e foi agendado um show, aí o dono da casa colocou um nome lá e foi deixando, aí depois uma amiga nossa falou para colocar Topless, achei a ideia legal, mas queria um diferencial, então coloquei z no final”, relembra. Todos os membros da banda têm experiências anteriores com a música. Tchello era freelancer e passou por diversas bandas, o que lhe proporcionou ter grande experiência de palco. Atualmente o baixista dedica-se exclusivamente ao Toplez. Danielle, conhecida como Dani, começou a tocar seus primeiros instrumentos musicais aos seis anos, e hoje toca, além de bateria, violão, guitarra e trompete. “A música na minha vida começou muito cedo”, diz Érika. A vocalista teve seu primeiro contato com a música aos sete anos, quando ganhou de seu padrasto o primeiro violão. “Depois disso fui fazendo aula de contrabaixo, guitarra, violão, canto, aí fui gostando do negócio, passei por várias bandas até que eu fui parar no Toplez, que foi a banda que mais vingou”, completa.

A guitarrista relembra o início de carreira. “Nosso início foi muito difícil. Para a gente chegar onde estamos hoje ‘comemos’ muito palco, já pagamos para tocar ao invés de receber”, conta. No que diz respeito ao reconhecimento do público, Érika afirma que a banda sempre foi bem vista, mas garante que começaram a perceber o calor do público há aproximadamente oito meses. “Foi quando a febre ficou mais intensa”, diz.

Com relação ao repertório de seus shows, os integrantes da banda afirmam que tentam seguir uma linha pensando no estilo musical que é vendável. “Foi um dos motivos de escolhermos o pop, além de gostarmos demais, é o que sabemos fazer”, garante a vocalista. “A nossa inspiração é o pop”, completa. Érika diz ainda que a banda Toplez toca o que gosta e que o público se identifica com isso, o estilo musical está sendo bem reconhecido.

O público alvo do Toplez gira em torno da faixa etária de 18 a 30 anos, que, de acordo com Érika, é apenas uma média. “A gente tem fãs e amigos que gostam da banda, ouvem e acompanham de várias idades diferentes, e não tem nem como definir, pessoas mais novas, mais velhas, a gente tem fã de 60 anos. Apesar de o som ser muito jovem, a gente consegue agradar outras gerações também”, afirma. “Estamos tocando para quem quiser ouvir. Eu costumo falar que pagando bem a gente toca até em velório”, brinca a guitarrista.

Quando perguntada sobre relação da banda com o público, Érika foi enfática. “É a mais maravilhosa possível”, conta. Ela não considera essa relação como fã-ídolo. “Eu quero que eles (o público) estejam com a gente. Eu não chamo nossos fãs de fãs, chamo de família, são minha família, eu adoro, é o que eu mais amo, até arrepio”, declara. Segundo ela, o público responde muito bem ao estilo da banda. “Eles empolgam, só faltam subir no palco e cantar com a gente, bom demais”, conta.

Pensando na resposta do público em relação ao trabalho desempenhado pela banda, os integrantes do Toplez estão lançando o primeiro cd, que, segundo Érika, foi uma conquista de muito tempo, demorada, para ser feita com carinho, almejando fazer algo de qualidade para os fãs. O cd traz músicas próprias da banda, outras gravadas ao vivo dos shows e covers de estúdio. De acordo com a vocalista, já há um retorno positivo desse trabalho, como críticas de outras bandas que já são conhecidas do público alvo do Toplez. “Foram as melhores críticas”, revela.

O contato com os que admiram o trabalho da banda é feito pela internet, via Orkut e pelo site (www.toplez.com.br). Érika reconhece a influência do público na vida do artista, através da força e do apoio oriundos do carinho dos fãs. “O retorno é lindo!”, comemora. “É o coração que na hora sai e fica batendo ali com a galera. Às vezes eu estou no show, e eu não me contento em ficar só ali no palco, eu quero descer, eu quero participar daquilo ali, eu quero sentir a energia”, conta.

Érika garante que o carinho dos fãs é que move seu trabalho, que a faz querer compor e crescer. “Em meus shows eu procuro fazer a pessoa esquecer até mesmo quem ela é, que ela se mova por instinto, que seja feliz ali. E isso daí eu consigo fazer, e é o que mais me toca, é a cara de satisfação das pessoas, o que me deixa assim, comovida”, explica. “Eu já até chorei em show que eu fiz, sou chorona, mas eu adoro, eu fico feliz, é bom demais”, desabafa.

“Eu faço o mesmo show para cinco pessoas e para cinco mil”, dispara Érika. Ela afirma que às vezes não consegue agradecer a todos os fãs pessoalmente, mas garante que no palco, através de sua voz, seu olhar e seus gestos, a consideração que ela tem pelo público consegue ser transmitido. “O carinho que eu tenho com o público eu acho que para eles é incontestável, todo mundo sabe”, conclui.


 Conheça os componentes do Toplez:

 
                                             Fotos: Adriana Benevenuto
Érika Ribeiro, vocal e guitarra

Dani Guedes, vocal e bateria

Tchello, vocal e contra-baixo

Os três integrantes tocam juntos em versão acústica

Bastidores: Banda interage com fã

Bastidores: integrantes conversam com fã no intervalo do show

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

HiperMarco

Jornal MARCO - Edição 272 - Março 2010

MULHERES DIRIGENTES ESPORTIVAS

Pesquisa do IBGE revela que o sexo feminino vem se destacando no comando de atividades do ramo de esportes. Desafios iniciais são superados pela confiança dos familiares e dos clubes

Gabriel Duarte,
5° Período

Apesar das mulheres terem uma escolaridade média maior do que a dos homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda na sociedade é difícil ver pessoas do sexo feminino ocupando cargos que são considerados de alto escalão. Ainda segundo o IBGE, cerca de 60% das pessoas com 12 anos ou mais de escolaridade são do sexo feminino. Entretanto, as mulheres dirigentes representam 44%, contra 56% dos homens. No esporte, este cenário não é diferente.

O Brasil, que é considerado o país do futebol, tem poucos exemplos de mulheres que ocuparam ou ocupam cargos de gerência nos clubes. O caso mais recente é de Patrícia Amorim, ex-nadadora, que se tornou a primeira presidente mulher do Flamengo, atual campeão brasileiro de futebol. Outro caso é de Marlene Matheus, que presidiu o Corinthians entre os anos de 1991 e 1993. Na Itália, o Bologna é presidido por Francesca Menarini e o Roma por Rosella Sensi.

Amir Somoggi, especialista em gestão esportiva e pós-graduado em marketing esportivo, explica que a boa gerência dos clubes de futebol independe do sexo, o que vale é a qualificação profissional e a atuação no mercado. Além disso, o especialista ressalta que essas mulheres têm um papel importante na construção da imagem feminina no esporte. "Somente o sucesso na gestão poderá mostrar que as mulheres também são qualificadas. Todas que chegarem lá terão que lutar muito para atingirem os objetivos e não fracassarem, já que pode ser usado o argumento que não conhecem de futebol", explica.

Em outras modalidades esportivas, a situação não é muito diferente. Yara Maria Ribas, ex- atleta da seleção brasileira de vôlei nas décadas de 60 e 70 e técnica do mesmo esporte após a aposentadoria das quadras, tornou-se diretora-adjunta do vôlei feminino do Minas Tênis Clube em 2008. "Quando ele (presidente do clube, Sérgio Zech Coelho) me chamou, eu relutei um pouco. Mas como eu conheço o Minas há mais de 40 anos, aceitei o convite", conta.

Logo no começo, Yara encontrou o seu primeiro desafio. O clube mineiro passava por dificuldades em contratar atletas, já que faltava ajuda financeira e por isso a participação na Superliga Feminina ficou prejudicada. "No início, não tínhamos patrocínio. Com uma pequena ajuda do clube, ficamos em oitavo lugar", ressalta. Este ano, porém, o Minas Tênis Clube conseguiu dois patrocinadores e pôde contratar duas jogadoras estrangeiras, Vargas, da República Dominicana e Nancy Metcalf, dos Estados Unidos.

Yara, que participou da formação de atletas consideradas hoje de grande sucesso, como as meios de rede Fabiana e Walewska, admite que, mesmo estando no esporte há mais de 40 anos e tendo participado de uma edição dos Jogos Pan-americanos, encontrou dificuldades na administração do vôlei do clube. "É lógico que é diferente. Foi um desafio muito grande. Tem que assumir coisas que você não pensava fazer", diz.

Yara Ribas, contudo, relata que não encontrou problemas em sua gerência pelo fato de ser mulher, já que teve apoio de familiares e dos próprios integrantes do Minas Tênis. "Já sou tão conhecida no Minas, que para mim não teve problema algum em relação a isso. Você fica com responsabilidade grande, mas você tem um respaldo muito grande também", afirma.
Para Franciane da Cruz Costa, coordenadora do basquete feminino da Federação Mineira de Basquete, assumir a gerência da federação foi um grande desafio. Ela conta que teve que enfrentar barreiras no começo, mas que teve apoio por parte dos integrantes dos clubes e da própria federação. "Tive todo apoio na Federação e nos clubes. Eles me deram muita força", afirma.

Porém, Franciane conta que não escapou da desconfiança de pessoas que estão na modalidade. "Os técnicos são complicados. Quando me viam já me tratavam de forma diferente", relata.
Para Amir Somoggi, casos como de Yara e Franciane estão sendo percebidos cada vez mais nas modalidades esportivas, inclusive no futebol. "Sem dúvida, por muito tempo o futebol foi considerado um ambiente eminentemente masculino, o que dificultou a chegada das mulheres ao topo da administração dos clubes. Aos poucos isso vai mudando, como em toda a sociedade", analisa.

Ainda segundo ele, o mercado esportivo está hoje mais maduro e diminuiu a desconfiança em relação ao potencial das mulheres. "É muito mais importante ser um gestor qualificado”, diz.


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